domingo, 16 de outubro de 2011

15 de Outubro hora a hora

fonte: Público

Dia dos indignados ao minuto: organização fala em 100 mil manifestantes em Lisboa
15.10.2011 - 14:15 Por PÚBLICO


21h00 Lisboa: em declarações ao PÚBLICO, João Labrincha diz que a organização da manifestação estima em 100 mil o número de participantes. Intervenções exigem "auditoria popular às contas públicas. Nova manifestação marcada para 26 de Novembro. Escadaria do Parlamento continua ocupada. Organizadores dizem ter recebido mensagem da presidente da Assembleia da República. Assunção Esteves diz que está disposta a ouvir todas as propostas. (Miguel Gaspar e Carlos Pessoa)

21h00 Lisboa: em declarações ao PÚBLICO, João Labrincha diz que a organização da manifestação estima em cem mil o número de participantes. Sobre o incidente que levou à ocupação da escadaria de S. Bento, Labrincha disse houve uma pessoa se sentiu mal e teve de ser assistida, o que gerou um momento de alguma exaltação. O activista sublinhou que foi nítido que a polícia tinha ordens para não carregar e que os manifestantes reafirmaram a natureza pacífica do protesto naquele momento. (Miguel Gaspar)

20h38 Lisboa: "Assembleia popular" continuam em S. Bento. As intervenções sucedem-se, exigindo "auditoria popular às contas públicas. (Carlos Pessoa)

20h35 Uns 200 manifestantes, umas 20 tendas. Ao começo da noite em Lisboa era esta a contribuição de São Paulo, a maior cidade da América do Sul, para a indignação global. Um começo modesto, mas que, para os organizadores, representa "a entrada do Brasil" no movimento internacional. Os grupos participantes estavam em contacto com mais 70 cidades brasileiras e vários outros países da América Latina. Cartazes, camisas ou folhas volantes protestavam contra a corrupção, a construção da barragem de Belo Monte, na Amazónia, e a aprovação do Novo Código Florestal, que amnistia crimes ambientais. (Alexandra Lucas Coelho, em São Paulo)

19h38 Lisboa: um dos oradores diz que os polícias são vítimas da crise e os manifestantes aplaudem a Polícia. (Miguel Gaspar)

19h25 Lisboa: Assunção Esteves diz que está disposta a ouvir todas as propostas. Organizadores dizem ter recebido mensagem da presidente da Assembleia da República e dizem que é uma primeira vitória. (Miguel Gaspar)

19h20 Madrid: manifestantes gritam greve geral. Palavras ouvidas um pouco por todo o país.

19h09 Lisboa: prossegue a assembleia popular aos pés de S. Bento. Manifestantes vão falando à multidão. (Miguel Gaspar)

19h02 Lisboa: organizadores convocam nova manifestação para 26 de Novembro. Escadaria do Parlamento continua ocupada. (Miguel Gaspar)

18h58 Lisboa: "Esta coisa do comer e calar, de baixar os braços, de assistir passivamente à destruição de vidas naturalmente tem de ter uma resposta e no nosso entender tem de ser uma resposta de luta", disse o líder comunista no final de uma reunião de quadros do PCP na Casa do Alentejo, em Lisboa. (Lusa)

18h30 Manifestantes ocupam escadaria do Parlamento. De acordo com o dirigente do PCTP/MRPP Garcia Pereira, a polícia tentou deter um dos manifestantes, que estaria a atirar algum objecto ou água contra os agentes, considerando que a confusão foi provocada por elementos ligados à própria polícia. O Corpo de Intervenção já está no local. (Miguel Gaspar)

18h26 Lisboa: há uma situação confusa. A multidão chama fascistas aos polícias. (Miguel Gaspar)

18h25 Roma: museus fecharam as portas mais cedo por causa da violência.

18h10 Lisboa: neste momento começou a ser lido o manifesto do 15 de Outubro. (Miguel Gaspar)

18h03 Porto: manifestantes cortaram o cabo da bandeira de Portugal que está no mastro. Algumas pessoas criticavam, outras incentivavam à queima da bandeira. Polícia fala num máximo de 10 mil a 12 mil pessoas, a organização em 25 mil pessoas. De qualquer forma, muito menos do que no protesto de 12 de Março. (Alexandra Campos)

18h01 Lisboa: a manifestação está no nosso campo visual e ocupa todo o largo da rampa de acesso até à Calçada da Estrela. (Miguel Gaspar)

18h00 Nova Iorque: a marcha à volta do banco Chase está a dirigir-se para o Washington Square Park, com cordão policial. Entretanto apareceram polícias com algemas prontas (as detenções têm sido muito polémicas). Ouven-se slogans como "Banks got bailed out, we got sold out" e lêem-se cartazes com frases como "Não sou anticapitalismo, sou anti-roubo", "Pertenço à classe que produz" ou "Separação entre empresas e Estado". (Maria João Guimarães, em Nova Iorque)

17h58 Amesterdão: manifestantes estão concentrados no centro da cidade. Alguns montaram tendas com o objectivo de passar a noite na rua. A polícia observa mas não actua.

17h49 Frankfurt: milhares de pessoas manifestam-se em frente ao Banco Central Europeu.

17h38 Coimbra: as pessoas começam a dispersar. Os membros da acampada, que estão a montar a aparelhagem de som, dizem esperar que voltem às 19h00, para a assembleia. (Graça Barbosa Ribeiro)

17h36 Bruxelas: estão a manifestar-se entre 6000 e 6500 pessoas, segundo números avançados pela polícia. A manifestação está a ser pacífica. Não há incidentes a registar até ao momento. Por volta das 18h30 locais (17h30 em Lisboa), os manifestantes aproximavam-se do ponto derradeiro da marcha - a Praça de Schuman, em frente ao edifício da Comissão Europeia. (Susana Almeida Ribeiro, em Bruxelas)

17h33 Porto: uma voluntária do Coração da Cidade, La Salete Piedade, denunciou a existência de fome na cidade, num discurso em frente à câmara da cidade. Muitos licenciados a pedir comida todos os dias. Mais de meia praça cheia. (Mariana Correia Pinto)

17h30 Coimbra: trânsito restabelecido. A PSP não adianta números. Um agente da polícia calculou que estarão mais do dobro das pessoas que estiveram na manifestação de 12 de Março na cidade. Talvez 700 pessoas, disse, sublinhando que a informação não é oficial. (Graça Barbosa Ribeiro)

17h26 Lisboa: a praça da Assembleia está cheia e o fim da manifestação ainda não se vislumbra na Rua de S. Bento. (Miguel Gaspar)

17h25 Chile: começou uma manifestação na cidade de Valparaíso.

17h19 Berlim: manifestação já terminou. Manifestantes tentaram acampar nas ruas mas a polícia não permitiu.

17h13 Porto: momento de alguma tensão, com os manifestantes a conseguirem furar o cordão policial de acesso ao edifício da câmara municipal. A situação já está mais calma. (Alexandra Campos)

17h12 Braga: os manifestantes começam agora uma assembleia popular junto a um palco montado na avenida Central. A maioria dos participantes exige a marcação de uma greve geral. (Samuel Silva)

17h11 Roma: vários manifestantes incendeiam complexo do ministério da Defesa.

17h04 Valência: música de Rage Against the Machine abre protesto.

17h01 Coimbra: o trânsito foi cortado para a passagem dos manifestantes, que gritam "Passos e Portas vão ver se chove, não queremos voltar ao século XIX." (Graça Barbosa Ribeiro)

17h00 Porto: polícia fala na presença de 6000 manifestantes até ao momento, um pouco abaixo da participação nos protestos de 12 de Março. Manifestantes atravessam agora a Avenida dos Aliados, vindos da Batalha.

16h58 Lisboa: ouvem-se assobiadelas ao Parlamento. Cabeça da manifestação está junto às escadarias. Os leões já estão lavados.

16h56 Barcelona: manifestantes passaram pela bolsa de Barcelona e deixaram uma mensagem na parede do edifício: "Culpados".

16h50 Coimbra: Aparentemente havia muita gente nos cafés. São muitos mais os que caminham, a cortar o trânsito, do que os que estavam na Praça da República. (Graça Barbosa Ribeiro)

16h48 Barcelona: grande afluência de manifestantes adia início do protesto em mais de meia hora. (Nuno Ribeiro)

16h47Atenas: manifestantes formam cordão humano em frente ao parlamento.16h45 Lisboa: a manifestação desce a Rua de S. Bento. Há apelos a uma greve geral.

16h44 Coimbra: Francisco Norega, 17 anos: "Estão aqui umas 300 pessoas, não são muitas nem poucas; são as que são. O problema não é nacional, é global. Queremos uma democracia veraddeira, em que não sejam sempre beneficiados uns poucos e sacrificados muitos." Neste momento, as pessoas avançam em direcção à Praça 8 de Maio. (Graça Barbosa Ribeiro)

16h42 Londres: Scotland Yard confirmou ao The Guardian a detenção de alguns manifestantes por agressões a polícias.

16h34 Lisboa: "Passos, ladrão, não levas um tostão" é o principal slogan. Grosso da manifestação está agora no Rato e ocupa totalmente o largo. (Miguel Gaspar)

16h29 Londres: segundo o El País, Julian Assange chegou à manifestação de Londres com uma máscara dos Anonymous.

16h26 Coimbra: Dinis, cinco anos, empunha um cartaz onde se lê: "Volta, Pai Natal". "Estou aqui porque o Pai Natal já não vai voltar, porque não tem dinheiro", diz. (Graça Barbosa Ribeiro)

16h22 Roma: continuam os confrontos entre a polícia e os manifestantes. Polícia usa gás lacrimogénio e canhões de água para dispersar a multidão.

16h15 Coimbra: António Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados: "Estão aqui poucas centenas. As pessoas abdicaram do direito ao protesto. Estou indignado. Quem se apropria de um bem é obrigado a devolvê-lo em tribunal; as elites políticas deste país apropriaram-se de milhares e milhares de milhões. Deveriam ser responsabilizados e não são." (Graça Barbosa Ribeiro)

16h13 Lisboa: a manifestação demorou 26 minutos a passar no cruzamento da Rua Castilho e da Rua Brancaamp. Aceitam-se palpites quanto ao número de participantes. (Miguel Gaspar)

16h12 Coimbra: António Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados: "Estão aqui poucas centenas. As pessoas abdicaram do direito ao protesto. Estou indignado. Quem se apropria de um bem é obrigado a devolvê-lo em tribunal; as elites políticas deste país apropriaram-se de milhares e milhares de milhões. Deveriam ser responsabilizados e não são." (Graça Barbosa Ribeiro)

16h11 Lisboa: "A nossa luta é internacional" é o primeiro slogan, agora que a manifestação arrancou do Marquês de Pombal. Nos cartazes lê-se: "Somos 99 por cento", o slogan de Wall Street, "Troika fora de Portugal" e "Propinem o Crato". (Miguel Gaspar)

16h11 Porto: concentração na Batalha junta menos gente do que na manifestação do 12 de Março, segundo a polícia (Alexandra Campos)

16h10 Nova Iorque: manifestantes começam a marchar a direcção ao banco Chase. (Maria João Guiamrães, em Nova Iorque)

16h05 Lisboa: ambiente festivo, com manifestantes a dançar e a tocar tambor. O clima é completamente pacífico. Ouve-se: "Back to 74" e "O Povo Unido Jamais Será Vencido" (Miguel Gaspar)

16h01 Coimbra: Elísio Estanque, sociólogo, na qualidade de indignado e de estudioso dos fenómenos sociais: "As pessoas ainda estão paralisadas pelo dramatismo das medidas anunciadas". (Graça Barbosa Ribeiro)

15h55 Braga: cerca de 150 manifestantes iniciam neste momento um desfile pelas principais artérias da cidade. (Samuel Silva)

15h35 Lisboa: cabeça da manifestação está no cruzamento da Rua Brancaamp e da Rua Castilho - "A rua é nossa" é outro slogan (Miguel Gaspar)

15h28 Lisboa: manifestação está a postos para subir a Rua Brancaamp. As pessoas continuam a chegar. (Miguel Gaspar)

15h25 Coimbra: começa a juntar-se mais gente. Talvez uma centena. Há pessoas de todas as idades. Um grupo de jovens traz cartazes do Bloco de Esquerda, sem o logótipo, pelo facto de o protesto ser apartidário. (Graça Barbosa Ribeiro)15h20 Madrid: ao princípio desta tarde, duas colunas de indignados iniciaram a sua marcha até à Praça de Cibeles onde, às 18h, começa a manifestação rumo à Porta do Sol da capital espanhola. A primeira coluna a iniciar o seu movimento foi a sul, que partiu do município de Leganês, seguida de imediato pela que teve início no bairro popular de Vallecas. (Nuno Ribeiro, em Madrid)

15h19 Barcelona: na noite de sexta-feira, dezenas de indignados ocuparam a Faculdade de Geografia e História e os átrios dos principais hospitais da capital da Catalunha, Dos de Maig, San Pau e Bellvitge. As ocupações, que não provocaram incidentes, foram levadas a cabo como protesto pelos cortes em Educação e Saúde decididos pela Generalitat, o Governo Autónomo da Catalunha. (Nuno Ribeiro, em Madrid)

15h14 Braga: cerca de dez pessoas empunham cartazes. Mais umas 50 pessoas juntaram-se, curiosas, para ver o que se está a passar na Avenida Central. (Samuel Silva)

15h10 Coimbra: há quase tantos polícias nas imediações como polícias na praça. (Graça Barbosa Ribeiro)

15h08 Washington: num dos lados da Freedom Plaza há um comício com palco e tudo, com umas 300 pessoas, mas o pretexto é defender a elevação de DC a estado. Na ponta oposta um grupo de raparigas afro-americanas em tutus está a ensaiar a coreografia para uma marcha de tributo a Martin Luther King. As tendas dos contestatários estão no meio, mas não se vê quase ninguém. (Kathlenn Gomes, em Washington)

15h05 Washington: há de facto gente e até um comício político no local dos protestos, mas nada comparável com o 15 de Outubro. (Kathleen Gomes, em Washington)

15h02 Lisboa: há pessoas concentradas no lado poente do Marquês de Pombal nas faixas laterais e no parque, mas o trânsito está a fluir sem obstáculos. (Miguel Gaspar)

14h58 Braga: quase sem sinais de manifestação, com apenas cinco pessoas na Avenida Central. (Samuel Silva)

14h56 Coimbra: neste momento estão menos de 20 pessoas no centro da Praça da República, que é o ponto de encontro. (Graça Barbosa Ribeiro)

14h55 Roma: dezenas de milhares de manifestantes, inspirados nos movimentos dos indignados em Wall Street e Espanha, começaram a desfilar em Roma, cujo centro foi bloqueado pela polícia. A manifestação acabou por sair mais cedo do que o previsto (15h em Portugal) devido ao número de manifestantes.

14h26 Lisboa: pouca gente no Marquês de Pombal, a meia hora do início da manifestação. (Miguel Gaspar)

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