domingo, 25 de setembro de 2011

Que vingue a democracia em todas as ruas do Mundo!

A onda de revolta pacífica dos povos mediterrânicos e ibéricos espalha-se cada vez mais por todo o Mundo ocidental. Os acontecimentos recentes em Paris, Nova Iorque, e muitas outras cidades mostram que à força cega da repressão policial, cada vez mais as populações respondem com a reivindicação pacífica de mais democracia verdadeira, mais transparência dos poderes públicos, mais responsabilização dos verdadeiros autores da crise da económica.

OccupyWallStreet foi, esta semana, um ponto alto do protesto popular. Do respectivo site citamos: (ver tradução mais abaixo)
This is the eighth communiqué from the 99 percent. We are occupying Wall Street. On September 24th, 2011, the lie revealed itself. We live in a world where only 1 percent of us are protected and served. The following is graphic.
[seguem-se alguns vídeos dos acontecimentos]
We demand that no blue-collar police is charged for the crimes of their supervisor.
We demand that Mayor Bloomberg address our General Assembly and apologize for what has occurred.
A message to blue-collar police:
Do not do what you are told. We are peaceful and you know this. We offer you coffee in the morning and water in the day. You always refuse and we know that's because they told you to.
Speak of the crimes of your supervisors. We will help you. We are expressing the same frustration that you feel. You are the 99 percent. Join us. Join our conversation.
ou seja, mais ou menos isto:
Oitavo comunicado dos 99%. Estamos a ocupar Wall Street. Em 24-09-2011 a mentira desmascarou-se. Vivemos num mundo onde apenas 1% de nós vive protegido e servido.

Exigimos que nenhum polícia de giro seja culpado pelos crimes dos seus superiores.
Exigimos que o Mayor Bloomberg dirija à nossa Assembleia Geral um pedido de desculpas pelo que ocorreu.

Uma mensagem para os polícias de giro:
Não façam o que vos mandam.
Vocês sabem que nós somos pacíficos. Somos nós que vos oferecemos café de manhã e água à tarde. Vocês recusam sempre; mas nós sabemos que é porque vos mandam não aceitar. Denunciem os crimes dos vossos comandantes. Nós vos ajudaremos. Estamos a expressar a mesma frustração que vocês sentem. Vocês fazem parte dos 99%. Juntem-se a nós. Juntem-se ao nosso diálogo.

Angolanos marcham pelo direito de manifestação e pela libertação dos manifestantes presos em 3 de Setembro


foto de 3 de Setembro

fonte: TVI (com vídeo)

Angola: «Jornalistas são o principal alvo» 
Por: Redacção / CP | 25- 9- 2011 12: 31 

Incidente com jornalista da RTP na marcha de jovens em Luanda 

Uma marcha de jovens em Luanda, Angola, arrancou este domingo com problemas entre os jornalistas e indivíduos à paisana. Os manifestantes querem a demissão do actual presidente angolano, José Eduardo dos Santos.



«Não está a ser pacífica, desde o momento em que os jornalistas passaram a ser o principal alvo. Fomos afugentados local. Terá sido colocado na vista de um jornalista da RTP um líquido estranho e há uma espécie de perseguição aos jornalistas», contou à TVI24 Alexandre Neto, da Rádio Voz da América.



«Um indivíduo não identificado, que supomos ligado à segurança, foi ter com o jornalista da RTP e tentou raptar a câmara de vídeo. A polícia tentou agarrar o indivíduo e a câmara partiu-se» na confusão, disse também à agência Lusa Massilon Chindombe, um dos organizadores, que pedem a libertação do grupo de manifestantes detidos a 3 de Setembro.



Manifestantes pacíficos presos em Nova Iorque



Fonte: Correio do Brasil

96 manifestantes presos em Nova Iorque
25/9/2011 5:41


Os participantes na acampada em Wall Street manifestaram-se pelas ruas novaiorquinas este sábado. A polícia tentou encurralá-los e prendeu quase cem manifestantes, que se queixam de violência policial sobre uma marcha pacífica. As detenções policiais violentas sobre a marcha pacífica chocaram os manifestantes e atrairam pela primeira vez a atenção dos grandes meios de comunicação para este protesto.

A manifestação de mais de mil pessoas saiu da zona da bolsa de Nova Iorque, onde mais de duas centenas permanecem dia e noite, em direcção a Union Square, no centro da cidade. “Mas antes de lá chegarmos, a polícia cercou-nos e começou a prender gente de forma violenta. E sabiam muito bem quem deviam levar. Principalmente gente da equipa de imprensa e audiovisuais e todos os que têm dirigido as assembleias diárias”, disse um dos activistas ao El Pais.