PROTESTO APARTIDÁRIO, LAICO E PACÍFICO
- Pela Democracia participativa.
- Pela transparência nas decisões políticas.
- Pelo fim da precariedade de vida.
Somos “gerações à rasca”, pessoas que trabalham, precárias, desempregadas ou em vias de despedimento, estudantes, migrantes e reformadas, insatisfeitas com as nossas condições de vida. Hoje vimos para a rua, na Europa e no Mundo, de forma não violenta, expressar a nossa indignação e protesto face ao actual modelo de governação política, económica e social. Um modelo que não nos serve, que nos oprime e não nos representa.
A actual governação assenta numa falsa democracia em que as decisões estão restritas às salas fechadas dos parlamentos, gabinetes ministeriais e instâncias internacionais. Um sistema sem qualquer tipo de controlo cidadão, refém de um modelo económico-financeiro, sem preocupações sociais ou ambientais e que fomenta as desigualdades, a pobreza e a perda de direitos à escala global. Democracia não é isto!
Queremos uma Democracia participativa, onde as pessoas possam intervir activa e efectivamente nas decisões. Uma Democracia em que o exercício dos cargos públicos seja baseado na integridade e defesa do interesse e bem-estar comuns.
Queremos uma Democracia onde os mais ricos não sejam protegidos por regimes de excepção. Queremos um sistema fiscal progressivo e transparente, onde a riqueza seja justamente distribuída e a segurança social não seja descapitalizada; onde todas as pessoas contribuam de forma justa e imparcial e os direitos e deveres dos cidadãos estejam assegurados.
Queremos uma Democracia onde quem comete abuso de poder e crimes económicos e financeiros seja efectivamente responsabilizado por um sistema judicial independente, menos burocrático e sem dualidade de critérios. Uma Democracia onde políticas estruturantes não sejam adoptadas sem esclarecimento e participação activa das pessoas. Não tomamos a crise como inevitável. Exigimos saber de que forma chegámos a esta recessão, a quem devemos o quê e sob que condições.
As pessoas não são descartáveis, nem podem estar dependentes da especulação de mercados bolsistas e de interesses financeiros que as reduzem à condição de mercadorias. O princípio constitucional conquistado a 25 de Abril de 1974 e consagrado em todo o mundo democrático de que a economia se deve subordinar aos interesses gerais da sociedade é totalmente pervertido pela imposição de medidas, como as do programa da troika, que conduzem à perda de direitos laborais, ao desmantelamento da saúde, do ensino público e da cultura com argumentos economicistas.
Os recursos naturais como a água, bem como os sectores estratégicos, são bens públicos não privatizáveis. Uma Democracia abandona o seu futuro quando o trabalho, educação, saúde, habitação, cultura e bem-estar são tidos apenas como regalias de alguns ou privatizados sem que daí advenha qualquer benefício para as pessoas.
A qualidade de uma Democracia mede-se pela forma como trata as pessoas que a integram.
Isto não tem que ser assim! Em Portugal e no mundo, dia 15 de Outubro dizemos basta!
A Democracia sai à rua. E nós saímos com ela.
15H00 - MANIFESTAÇÃO
Concentração no Marquês de Pombal
19H00 - ASSEMBLEIA POPULAR
São Bento - Assembleia da República
00H00 - VIGÍLIA
Acampada Lisboa – Democracia Verdadeira Já 19M
Alvorada Ribatejo
Attac Portugal
Democracia Verdadeira,Já! - 15M
F.E.R.V.E.
Indignados Lisboa
Jornal Mudar de Vida
M12M – Movimento 12 de Março
Movimento de Professores e Educadores 3R’s
Portugal Uncut
Precários Inflexíveis
SOS Racismo
UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta
Como nasceu esta iniciativa
Em 10 de Julho de 2011, por iniciativa do Grupo de Trabalho (Inter)Nacional da Assembleia Popular do Rossio, cerca de 130 activistas de diferentes nacionalidades e de vários locais do país reuniram-se na Livraria Ler Devagar, em Lisboa, para debaterem:
a democracia verdadeira;
os planos de austeridade.
(ver relatório e vídeos deste encontro internacional em «Reunião Internacional»)
A motivação dos promotores deste encontro entre activistas pertencentes a diferentes regiões e movimentos, que por tradição trabalham isoladamente e de forma descoordenada, foi promover a descoberta de pontos comuns de acção – a partir de preocupações, protestos e reivindicações comuns, e independentemente de ideologias e agendas políticas particulares (que sempre existirão enquanto houver liberdade de pensamento e de expressão), encontrar o possível terreno comum de acção.
Desse ponto de vista pode dizer-se que o encontro internacional foi produtivo e bem sucedido – todos os participantes expressaram claramente o consenso quanto à necessidade de construir instrumentos e acções concertadas, como resposta ao carácter global dos problemas sociais e políticos que hoje enfrentamos.
Uma das propostas apresentadas foi «uma mobilização internacional para dia 15 de Outubro que poderá levar à rua os milhares de pessoas indignadas com os actuais sistemas políticos, económicos e sociais».
Do lado português, os activistas presentes saíram da reunião com uma firme vontade de criar as condições necessárias à participação portuguesa numa jornada de protesto internacional. Ao longo de cerca de um mês, diferentes movimentos e grupos cívicos sentaram-se à mesma mesa e procuraram encontrar acções comuns para de resistência contra as medidas de austeridade e o défice democrático. O resultado deste debate expressa-se no Manifesto e na coordenação de esforços entre todos para organizar a manifestação de 15 de Outubro.
Antes mesmo de conhecermos a adesão que esta manifestação possa vir a ter, tornou-se evidente que a iniciativa representa um enorme passo em frente, talvez sem precedentes na cena cívica e política portuguesa, por ter conseguido juntar as vontades de grupos e tendências tão variados. Parece haver uma consciência unânime de que, mais do que afirmar convicções e doutrinas pessoais, é tempo de manifestar a indignação comum perante a situação actual.
A expectativa dos promotores é que a esta iniciativa e a este estado de espírito unitário venham desaguar outros cidadãos e grupos cívicos.
Resta agora trabalhar para que a manifestação de 15 de Outubro próximo seja um passo na construção de novas iniciativas, cada vez mais alargadas e poderosas, capazes não só de porem travão às medidas de austeridade e ao crescente défice democrático, mas também de mobilizarem os cidadãos para a intervenção activa na construção dos seus próprios destinos.
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October 15 2011 – Democracy takes the streets!
Non-partisan lay pacific protest
- For participatory democracy
- For transparency in political decisions
- For the end of an imposed precariousness / For the right to work with working rights
We, working people, precarious individuals, unemployed, replaceable or about to be discarded, students, migrants, retired, «makeshift generations in a fix», frustrated with our living conditions, take the street today, in Europe and the World, to express our non-violent anger and protest against the present model of politic, social and economic government, which oppresses us, which does not serve us, which does not represent us.
Current government models are based on a fake democracy where decisions are taken inside closed rooms of parliaments, ministerial offices and international agencies, with no access or control by citizens, hostage to financial and economistic orientations, with no social or environmental concerns, promoting inequalities, misery, poverty, global and gradual loss of human rights. This is not democracy!
We want a participatory democracy, where people will have a say and participate effectively in decision-making processes. We want a democracy where public posts shall be held by righteous citizens, in defense of our welfare and well-being.
We want a democracy with no exceptions to protect the rich. We want a gradual and transparent fiscal system, where wealth shall be equally shared and health care uncut and provided to all. We want a democracy to which all will contribute fairly and impartially, and where all citizens shall be granted their rights and duties.
We want a democracy where those who abuse their power or perpetrate financial crimes shall be accountable, through independent courts in a debureacratized judicial system. We want a democracy where structural politics will be adopted with the understanding and active participation of the people, according to their desires. We do not take this crisis as inevitable. We demand to know how this recession got to us, whom and why we owe, and what are the clauses impending our debt.
People are not disposable, and cannot have their lives depending on stock market speculation or financial interests that reduce them to the condition of commodities. The constitutional principles conquered on the Revolution of the 25th of April 1974 and consecrated throughout the democratic world, stating that the economy must be subordinate to the general interest of society is being overwhelmingly perverted by the imposition of measures such as those of the troika programme, that lead to the loss of labor rights, the destruction of our health care system, of public schools and culture on the basis of strictly economistic theories.
Natural resources such as water, and other strategic sectors such as electricity, are public goods that cannot be privatized. A democracy abandons its future when work, education, health, housing, culture and welfare are seen as a privilege for a few or are simply privatized with no benefit whatsoever for the people.
The quality of a democracy is measured by how it treats its people. It does not have to be like this. In Portugal and all over the World, on the 15th of October we say enough is enough!
Democracy takes the streets. Take a walk with democracy.
15h00 Protest - Gathering at Marquês de Pombal - Lisboa
19h00 Popular Assembly - São Bento - before Parliament
0h00 Night Vigil
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PROTESTA APARTIDARIA, LAICA Y PACÍFICA
- Por la Democracia participativa.
- Por la transparencia en las decisiones políticas.
- Por el fin de la vida precaria.
MANIFIESTO:
Somos 'generaciones en apuros', personas que trabajan, precarias, desempleadas o en vías de ser despedidas, estudiantes, inmigrantes y jubiladas, insatisfechas con nuestras condiciones de vida. Hoy salimos a la calle, en Europa y en el Mundo, de forma no violenta, para expresar nuestra indignación y protesta por el actual modelo de gobernación política, económica y social. Un modelo que no nos sirve, que nos oprime y no nos representa.
La actual gobernación se asienta en una falsa democracia en la que las decisiones están restringidas a las salas cerradas de los parlamentos, gabinetes ministeriales e instancias internacionales. Un sistema sin cualquier tipo de control ciudadano, rehén de un modelo económico-financiero, sin preocupaciones sociales o ambientales y que fomenta las desigualdades, la pobreza y la pérdida de derechos a escala global. ¡Esto no es Democracia!
Queremos una Democracia participativa, donde las personas puedan intervenir activa y efectivamente en las decisiones. Una Democracia en la que el ejercicio de los cargos públicos esté basado en la integridad y defensa del interés y bienestar comunes.
Queremos una Democracia donde los más ricos no sean protegidos por regímenes de excepción. Queremos un sistema fiscal progresivo y transparente, donde la riqueza se distribuya justamente y la seguridad social no sea descapitalizada; donde todas las personas contribuyan de forma justa e imparcial y los derechos y deberes de los ciudadanos estén asegurados.
Queremos una Democracia donde quien comete abuso de poder y delitos económicos y financieros sea efectivamente responsabilizado por un sistema judicial independiente, menos burocrático y sin dualidad de criterios. Una Democracia donde las políticas estructurales no sean adoptadas sin aclaraciones y participación activa de las personas. No tomamos la crisis como inevitable. Exigimos saber de qué forma llegamos a esta recesión, qué debemos a quién y bajo qué condiciones.
Las personas no son descartables, ni pueden depender de la especulación de mercados bolsistas y de intereses financieros que las reducen a la condición de mercancía. El principio constitucional conquistado el 25 de Abril de 1974 y consagrado en todo el mundo democrático de que la economía se debe subordinar a los intereses generales de la sociedad es totalmente pervertido por la imposición de medidas, como las del programa de la troika, que conducen a la pérdida de derechos laborales, al desmantelamiento de la salud, de la enseñanza pública y de la cultura con argumentos economicistas.
Los recursos naturales como el agua, así como los sectores estratégicos, son bienes públicos no susceptibles de privatización. Una Democracia abandona su futuro cuando el trabajo, la educación, la salud, la vivienda, la cultura y el bienestar se aceptan apenas como beneficio de algunos o se privatizan sin que de ahí advenga cualquier beneficio para las personas.
La cualidad de una Democracia se mide por la forma de tratar a las personas que la integran.
¡Esto no tiene que ser así! ¡En Portugal y en el Mundo, el día 15 de Octubre decimos basta!
La Democracia sale a la calle. Y nosotros salimos con ella.
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15 Οκτωβρίου 2011 - H Δημοκρατία βγαίνει στους δρόμους!
Μη κομματική, μη θρησκευτική ειρηνική διαμαρτυρία
- Για συμμετοχική δημοκρατία
- Για διαφάνεια στις πολιτικές αποφάσεις
- Για να μπει τέρμα σε μια επιβεβλημένη επισφάλεια/ Για το δικαίωμα στην εργασία με εργασιακά δικαιώματα
Εμείς, εργαζόμενες, επισφαλή άτομα, άνεργοι, αντικαταστάσιμοι ή υπό απόλυση, φοιτητές, μετανάστες, συνταξιούχοι, γενιές ολόκληρες στη βάρδια και στο τρέξιμο, απογοητευμένοι με τις συνθήκες ζωής μας, βγαίνουμε σήμερα στο δρόμο, στην Ευρώπη και τον κόσμο, για να εκφράσουμε μη βίαια το θυμό και τη διαμαρτυρία μας για το τωρινό μοντέλο πολιτικής, κοινωνικής και οικονομικής διακυβέρνησης, που μας καταπιέζει, που δεν μας εξυπηρετεί, δεν μας αντιπροσωπεύει.
Τα σημερινά μοντέλα διακυβέρνησης βασίζονται σε μια ψεύτικη δημοκρατία όπου οι αποφάσεις παίρνονται σε κλειστές αίθουσες κοινοβουλίων, υπουργικών γραφείων και διεθνών οργανισμών, χωρίς καμία πρόσβαση ή έλεγχο από τους πολίτες, υποδουλωμένες σε χρηματιστικές και οικονομίστικες προτεραιότητες, χωρίς κοινωνικές ή περιβαλλοντικές ανησυχίες, παράγοντας ανισότητα, αθλιότητα, φτώχεια, παγκόσμια και σταδιακή απώλεια ανθρώπινων δικαιωμάτων. Δεν είναι αυτό δημοκρατία!
Θέλουμε μια δημοκρατία συμμετοχική, όπου οι άνθρωποι να έχουν λόγο και να συμμετέχουν αποτελεσματικά στις διαδικασίες λήψης αποφάσεων. Θέλουμε μια δημοκρατία όπου οι δημόσιες θέσεις να ανήκουν σε έντιμους πολίτες, που να υπερασπίζονται την κοινωνική μας πρόνοια και ευημερία.
Θέλουμε μια δημοκρατία που να μην έχει εξαιρέσεις για την προστασία των πλουσίων. Θέλουμε ένα αναλογικό και διαφανές φορολογικό σύστημα, όπου ο πλούτος θα μοιράζεται ισότιμα και η υγειονομική περίθαλψη θα παρέχεται σε όλους χωρίς περικοπές. Θέλουμε μια δημοκρατία στην οποία όλοι θα συμβάλλουν δίκαια και αμερόληπτα και όπου θα αναγνωρίζονται τα δικαιώματα και τα καθήκοντα όλων των πολιτών.
Θέλουμε μια δημοκρατία όπου όσοι καταχρώνται την εξουσία τους ή διαπράττουν οικονομικές ατασθαλίες να λογοδοτούν ενώπιον ανεξάρτητων δικαστηρίων σε ένα απο-γραφειοκρατικοποιημένο δικαστικό σύστημα. Θέλουμε μια δημοκρατία όπου οι δομικές πολιτικές να εγκρίνονται με την κατανόηση και την ενεργό συμμετοχή των ανθρώπων, σύμφωνα με τις επιθυμίες τους. Δεν αποδεχόμαστε ότι αυτή η κρίση είναι αναπόφευκτη. Απαιτούμε να γνωρίζουμε από πού μας ήρθε αυτή η ύφεση, σε ποιον χρωστάμε και γιατί, σε ποιες συμφωνίες βασίζεται το χρέος μας.
Οι άνθρωποι δεν είναι μιας χρήσης, η ζωή τους δεν είναι δυνατό να εξαρτάται από την χρηματιστηριακή κερδοσκοπία ή από οικονομικά συμφέροντα που τους υποβιβάζουν στην κατάσταση του εμπορεύματος. Οι συνταγματικές αρχές που κατακτήθηκαν με την Επανάσταση της 25ης Απριλίου 1974 και είναι κατοχυρωμένες σε όλο το δημοκρατικό κόσμο, και που ορίζουν ότι η οικονομία πρέπει να υποτάσσεται στο γενικό συμφέρον της κοινωνίας, διαστρέφονται συστηματικά με την επιβολή μέτρων όπως αυτά που προβλέπει το πρόγραμμα της τρόικας, που οδηγούν στην απώλεια εργασιακών δικαιωμάτων, την καταστροφή του συστήματος υγείας μας, των δημόσιων σχολείων και του πολιτισμού, με βάση στενά οικονομιστικές θεωρίες.
Φυσικοί πόροι όπως το νερό, και άλλοι στρατηγικοί τομείς όπως η ηλεκτρική ενέργεια, είναι δημόσια αγαθά που δεν μπορούν να ιδιωτικοποιηθούν. Μια δημοκρατία παραιτείται από το μέλλον της όταν η εργασία, η εκπαίδευση, η υγεία, η στέγαση, ο πολιτισμός και η πρόνοια θεωρούνται ως προνόμιο για λίγους ή απλώς ιδιωτικοποιούνται χωρίς κανένα απολύτως όφελος για το λαό.
Η ποιότητα μιας δημοκρατίας μετριέται με το πώς μεταχειρίζεται το λαό της. Δεν είναι υποχρεωτικό να είναι έτσι. Στην Πορτογαλία και σε όλο τον κόσμο, στις 15 Οκτωβρίου λέμε: ως εδώ και μη παρέκει!
Η δημοκρατία βγαίνει στους δρόμους. Κάντε μια βόλτα με τη δημοκρατία.
15:00 Διαμαρτυρία - Συγκέντρωση στο Marquês de Pombal
19:00 Λαϊκή Συνέλευση - São Bento - μπροστά στη Βουλή
0:00 αγρυπνία
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Manifesto de Lisboa em italiano
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Manifesto de Lisboa em italiano
Siamo la 'generazione spazzatura', lavoratrici e lavoratori, precarie e precari, disoccupat@ o vicin@ al licenziamento, studentesse e studenti, migranti e pensionat@, insoddisfatt@ con le nostre condizioni di vita. Oggi scendiamo nelle strade, in Europa e nel Mondo, per esprimere la nostra indignazione e protestare in maniera non-violenta contro il modello vigente di governo politico, sociale ed economico. Un modello che non è al nostro servizio, che ci opprime e non ci rappresenta.
Gli attuali modelli di governo si basano su un'idea di democrazia che è falsa, dove tutte le decisioni vengono prese nell'isolamento delle sale dei parlamenti, dei gabinetti ministeriali e delle organizzazioni internazionali. Un sistema senza alcun tipo di controllo da parte della cittadinanza, ostaggio di logiche economico-finanziarie, senza considerazione verso la società o l'ambiente, che promuove le diseguaglianze, la povertà e la graduale cancellazione dei diritti umani. Questa non è una democrazia!
Vogliamo una Democrazia partecipativa, dove le persone possano intervenire attivamente ed efficacemente nelle decisioni. Una Democrazia dove l'attribuzione di cariche pubbliche sia basata sull'integrità e in difesa degli interessi e del bene comune.
Vogliamo una Democrazia dove i più ricchi non siano protetti da un sistema di deroghe. Vogliamo un sistema fiscale progressivo e trasparente, dove la ricchezza sia giustamente ridistribuita e lo stato sociale garantito; dove tutte le persone contribuiscano in maniera giusta e imparziale e i diritti e doveri siano garantiti per tutt@.
Vogliamo una Democrazia dove chi commette abusi di potere o crimini economici o finanziari sia ritenut@ responsabile, attraverso un sistema giudiziario indipendente, meno burocratico e senza doppi standard. Una Democrazia dove politiche e riforme strutturali non siano adottate senza chiarezza e la partecipazione attiva delle persone. Non consideriamo questa crisi inevitabile. Chiediamo di sapere come siamo arrivati in questa recessione, per responsabilità di chi e in quali condizioni.
Le persone non sono usa e getta, le loro vite non possono dipendere dalla speculazione nei mercati o dagli interessi finanziari fino a ridurle alla condizione di merce. Il principio costituzionale, conquistato nella Rivoluzione del 25 Aprile 1974 e accettato in tutto il mondo democratico, che l'economia deve essere subordinata agli interessi generali della società, è completamente stravolto dall'imposizione di misure di austerità, come quelle del programma della troika, che portano alla perdita dei diritti dei lavoratori, allo smantellamento della sanità, dell'istruzione pubblica e della cultura sulla base di ragionamenti puramente economici.
Le risorse naturali come l'acqua e altri settori strategici, sono beni pubblici e non possono essere privatizzati. Una Democrazia rinuncia al suo futuro quando il lavoro, l'educazione, la salute, il diritto alla casa, la cultura e lo stato sociale diventano privilegi per pochi o vengono privatizzati senza benefici per le persone.
La qualità di una democrazia si misura da come tratta le persone che ne fanno parte.
Noi non accettiamo tutto questo! In Portogallo e nel Mondo, il 15 Ottobre diremo basta!
La Democrazia scende in piazza. E noi andiamo con lei!
15h Manifestazione
Partenza da Marquês de Pombal
19h Assemblea popolare
São Bento davanti al Parlamento
00h Veglia
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Manifesto de Lisboa em alemão
Wir sind “Generationen in der Klemme”, Menschen, die arbeiten, prekär sind, arbeitslos oder gerade entlassen werden, StudentInnen, MigrantInnen und RentnerInnen, die mit ihren Lebensbedingungen unzufrieden sind. Heute gehen wir auf die Straße, in Europa und der Welt, um auf gewaltfreie Weise unsererEmpörung undunseren Protestgegen dasaktuelle politische, wirtschaftliche und soziale ModellAusdruck zu verleihen. Denn dies ist ein Modell, dass uns nicht dient und nicht repräsentiert, sondern unterdrückt.
Die derzeitige Regierung basiert auf einer falschen Demokratie, in derdieEntscheidungsprozesseaufgeschlossene Räume imParlament, inMinisterialbüros und internationalenInstitutionen beschränkt sind. Ein “demokratisches“System ohne jede Art von BürgeInnenkontrolle,das Teil eines ökonomischen und finanziellenModells ist,in dem unsere sozialen und ökologischen Anliegen wertlos sind, und in demUngleichheit, Armut und die Beschneidung unserer Rechteauf globaler Ebenegefördertwerden. Das ist keine Demokratie!
Wir wollen eine partizipative Demokratie, in derdie Menschen aktiv und effektiv in Entscheidungen eingebunden sind. Eine Demokratie, in der die Ausübung eines öffentlichen Amtes aufderWürdeund demSchutz der InteressendesGemeinwohlsbasiert.
Wir wollen eine Demokratie, wo die Reichen nicht durch ein Regime von „Ausnahmen“geschützt werden. Wir wollen ein transparentesund progressives Steuersystem, in demder Reichtum gerecht verteilt und die soziale Sicherheit nicht herabgesetzt werden kann, in der füralle Menschen parteilich unabhängig die gleichen Möglichkeiten gelten sich einzubringen und in der die gleichen Rechte und Pflichten für alle gewährleistetsind.
Wir wollen eine Demokratie, in derdiejenigen, die fürMachtmissbrauch oder finanzielleVerbrechen verantworlich sind von einer unabhängigen Justiz auf unbürokratische Weise und ohne doppelte Standards zur Rechenschaft gezogen werden. Eine Demokratie, in der strukturelleundpolitische Maßnahmen nicht ohne dieaktive Teilnahme von Menschen getroffen werden. Wir nehmen die Krise nicht als unvermeidlich hin. Wir verlangen Rechenschaft dafür,wie wir zu dieser Rezession gekommen ist,wem wir was unter welchen Bedingungenverdanken.
Die Menschen sind keine Wegwerfprodukteund deren Leben sollte nicht von Börsenspekulation und finanziellen Interessen abhängig sein, die sie zu Waren reduzieren. Deram 25. April 1974 in Portugal gewonneneverfassungsrechtliche Grundsatz, dass die Wirtschaft die allgemeinen Interessen der Gesellschaft befolgen soll, war der gesamten demokratischen Welt gewidmet und ist heutevöllig pervertiert durch die Einführung von Maßnahmen, wie die derTroika, die mit ökonomistischenArgumentendie Beschneidung der Arbeitsrechte, dieZerstörung des Gesundheitssystem, der öffentlichen Bildung und der Kulturrechtfertigen.
Natürliche Ressourcen wie Wasser, sowie die strategischen Sektoren, sind öffentliche Güter und sollten nicht privatisiert werden. Eine DemokratieverliertihreZukunft wenn Arbeit, Bildung, Gesundheit, Wohnen, Kultur und Sozialhilfe privatisiert werden und damit der Zugang für alle Menschen beschnitten und diese Bereiche nur noch für wenige gewährleistet werden.
Die Qualität einer Demokratie lässt sich daran messen, wie sie die ihr angehörigen Menschen behandelt.
Nichts muss so sein, wie es jetzt ist! In Portugal und auf der ganzenWelt: Am 15. Oktober sagen wir “Es reicht!”
Die Demokratie geht auf die Straße. Und wir gehen mit ihr.
Partenza da Marquês de Pombal
19h Assemblea popolare
São Bento davanti al Parlamento
00h Veglia
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Manifesto de Lisboa em alemão
Wir sind “Generationen in der Klemme”, Menschen, die arbeiten, prekär sind, arbeitslos oder gerade entlassen werden, StudentInnen, MigrantInnen und RentnerInnen, die mit ihren Lebensbedingungen unzufrieden sind. Heute gehen wir auf die Straße, in Europa und der Welt, um auf gewaltfreie Weise unsererEmpörung undunseren Protestgegen dasaktuelle politische, wirtschaftliche und soziale ModellAusdruck zu verleihen. Denn dies ist ein Modell, dass uns nicht dient und nicht repräsentiert, sondern unterdrückt.
Die derzeitige Regierung basiert auf einer falschen Demokratie, in derdieEntscheidungsprozesseaufgeschlossene Räume imParlament, inMinisterialbüros und internationalenInstitutionen beschränkt sind. Ein “demokratisches“System ohne jede Art von BürgeInnenkontrolle,das Teil eines ökonomischen und finanziellenModells ist,in dem unsere sozialen und ökologischen Anliegen wertlos sind, und in demUngleichheit, Armut und die Beschneidung unserer Rechteauf globaler Ebenegefördertwerden. Das ist keine Demokratie!
Wir wollen eine partizipative Demokratie, in derdie Menschen aktiv und effektiv in Entscheidungen eingebunden sind. Eine Demokratie, in der die Ausübung eines öffentlichen Amtes aufderWürdeund demSchutz der InteressendesGemeinwohlsbasiert.
Wir wollen eine Demokratie, wo die Reichen nicht durch ein Regime von „Ausnahmen“geschützt werden. Wir wollen ein transparentesund progressives Steuersystem, in demder Reichtum gerecht verteilt und die soziale Sicherheit nicht herabgesetzt werden kann, in der füralle Menschen parteilich unabhängig die gleichen Möglichkeiten gelten sich einzubringen und in der die gleichen Rechte und Pflichten für alle gewährleistetsind.
Wir wollen eine Demokratie, in derdiejenigen, die fürMachtmissbrauch oder finanzielleVerbrechen verantworlich sind von einer unabhängigen Justiz auf unbürokratische Weise und ohne doppelte Standards zur Rechenschaft gezogen werden. Eine Demokratie, in der strukturelleundpolitische Maßnahmen nicht ohne dieaktive Teilnahme von Menschen getroffen werden. Wir nehmen die Krise nicht als unvermeidlich hin. Wir verlangen Rechenschaft dafür,wie wir zu dieser Rezession gekommen ist,wem wir was unter welchen Bedingungenverdanken.
Die Menschen sind keine Wegwerfprodukteund deren Leben sollte nicht von Börsenspekulation und finanziellen Interessen abhängig sein, die sie zu Waren reduzieren. Deram 25. April 1974 in Portugal gewonneneverfassungsrechtliche Grundsatz, dass die Wirtschaft die allgemeinen Interessen der Gesellschaft befolgen soll, war der gesamten demokratischen Welt gewidmet und ist heutevöllig pervertiert durch die Einführung von Maßnahmen, wie die derTroika, die mit ökonomistischenArgumentendie Beschneidung der Arbeitsrechte, dieZerstörung des Gesundheitssystem, der öffentlichen Bildung und der Kulturrechtfertigen.
Natürliche Ressourcen wie Wasser, sowie die strategischen Sektoren, sind öffentliche Güter und sollten nicht privatisiert werden. Eine DemokratieverliertihreZukunft wenn Arbeit, Bildung, Gesundheit, Wohnen, Kultur und Sozialhilfe privatisiert werden und damit der Zugang für alle Menschen beschnitten und diese Bereiche nur noch für wenige gewährleistet werden.
Die Qualität einer Demokratie lässt sich daran messen, wie sie die ihr angehörigen Menschen behandelt.
Nichts muss so sein, wie es jetzt ist! In Portugal und auf der ganzenWelt: Am 15. Oktober sagen wir “Es reicht!”
Die Demokratie geht auf die Straße. Und wir gehen mit ihr.