quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ocupemos todas as praças do mundo!

Nós, cidadãos da Puerta del Sol e da Praça Syntagma, manifestamos a nossa indignação e convidamos todos os indignados a juntarem-se em todas as praças 

Dos EUA a Bruxelas, da Grécia à Bolívia, da Espanha à Tunísia, a crise do capitalismo acentua-se. E são os seus causadores que nos impõem as receitas para superá-la. Essas receitas são: transferir fundos públicos para entidades financeiras privadas, fazendo pagar a factura às populações com planos de ajuste que em vez de nos tirarem da crise, ainda nos afundam mais nela.

Na UE, os ataques dos mercados financeiros contra as dívidas soberanas chantageiam governos covardes e sequestram parlamentos que adoptam medidas injustas à custa dos seus povos. As instituições europeias, longe de tomarem firmes decisões políticas contra os ataques dos mercados financeiros, alinham com eles.
Desde o começo desta crise assistimos à tentativa de conversão da dívida privada em dívida pública, num processo de socialização impune das perdas, depois de os lucros terem sido ter privatizados. Os altos juros a que obtemos o financiamento não derivam de forma alguma da nossa solvência, mas sim das manobras especulativas das grandes corporações financeiras, em conivência com as agências de notação, para se enriquecerem.

Os cortes económicos vêm acompanhados de restrições às liberdades democráticas. Entre elas, as medidas de controle e expulsão da população migrante e as restrições à livre circulação de europeus dentro da UE. Apenas o euro e o livre movimento de capitais especulativos têm as fronteiras abertas.


Somos todos anónimos

Faltam 9 dias

fonte: Sol

De Lisboa a Nova Iorque, a contestação tornou-se ainda mais global
5 de Outubro, 2011 por Sofia Castro, Agência Lusa


Uma das subscritoras do manifesto que promove a 15 de Outubro um protesto em Lisboa defende que as manifestações dos «indignados» em Nova Iorque reforçaram o carácter global e transnacional da contestação que percorreu nos últimos meses a Europa.

Para Paula Gil, do Movimento 12 de Março (M12M), todos estes protestos são marcados por uma questão «global» e «transnacional»: a falta de democracia.

Mega Protesto contra a introdução de Portagens na Via do Infante


Sábado, 8 de Outubro, 9 horas

Sabias que...?

Artigo 58.º
Direito ao trabalho
1. Todos têm direito ao trabalho.

2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:

a) A execução de políticas de pleno emprego;

b) A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais;

c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.

http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx#art58

DEFENDE OS TEUS DIREITOS. Dia 15 sai à rua!

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