Nós, cidadãos da Puerta del Sol e da Praça Syntagma,
manifestamos a nossa indignação e convidamos todos os indignados a
juntarem-se em todas as praças
Dos EUA a Bruxelas, da Grécia à Bolívia, da Espanha à Tunísia, a crise do capitalismo acentua-se. E são os seus causadores que nos impõem as receitas para superá-la. Essas receitas são: transferir fundos públicos para entidades financeiras privadas, fazendo pagar a factura às populações com planos de ajuste que em vez de nos tirarem da crise, ainda nos afundam mais nela.
Na UE, os ataques dos mercados financeiros contra as dívidas soberanas chantageiam governos covardes e sequestram parlamentos que adoptam medidas injustas à custa dos seus povos. As instituições europeias, longe de tomarem firmes decisões políticas contra os ataques dos mercados financeiros, alinham com eles.
Desde o começo desta crise assistimos à tentativa de conversão da dívida privada em dívida pública, num processo de socialização impune das perdas, depois de os lucros terem sido ter privatizados. Os altos juros a que obtemos o financiamento não derivam de forma alguma da nossa solvência, mas sim das manobras especulativas das grandes corporações financeiras, em conivência com as agências de notação, para se enriquecerem.
Os cortes económicos vêm acompanhados de restrições às liberdades democráticas. Entre elas, as medidas de controle e expulsão da população migrante e as restrições à livre circulação de europeus dentro da UE. Apenas o euro e o livre movimento de capitais especulativos têm as fronteiras abertas.
Dos EUA a Bruxelas, da Grécia à Bolívia, da Espanha à Tunísia, a crise do capitalismo acentua-se. E são os seus causadores que nos impõem as receitas para superá-la. Essas receitas são: transferir fundos públicos para entidades financeiras privadas, fazendo pagar a factura às populações com planos de ajuste que em vez de nos tirarem da crise, ainda nos afundam mais nela.
Na UE, os ataques dos mercados financeiros contra as dívidas soberanas chantageiam governos covardes e sequestram parlamentos que adoptam medidas injustas à custa dos seus povos. As instituições europeias, longe de tomarem firmes decisões políticas contra os ataques dos mercados financeiros, alinham com eles.
Desde o começo desta crise assistimos à tentativa de conversão da dívida privada em dívida pública, num processo de socialização impune das perdas, depois de os lucros terem sido ter privatizados. Os altos juros a que obtemos o financiamento não derivam de forma alguma da nossa solvência, mas sim das manobras especulativas das grandes corporações financeiras, em conivência com as agências de notação, para se enriquecerem.
Os cortes económicos vêm acompanhados de restrições às liberdades democráticas. Entre elas, as medidas de controle e expulsão da população migrante e as restrições à livre circulação de europeus dentro da UE. Apenas o euro e o livre movimento de capitais especulativos têm as fronteiras abertas.