Reacção às sentenças dos dois detidos na greve
Plataforma 15 de Outubro acusa governo de “condenar a democracia”
13.12.2011 - 16:59 Por Rafaela Freitas
Dois manifestantes foram condenados a seis meses de prisão com pena suspensa (Rafael Marchante/Reuters)
No rescaldo das sentenças aplicadas a dois dos detidos na greve geral, a Plataforma 15 de Outubro veio hoje denunciar a “tentativa, por parte do governo português, de amedrontar e criminalizar os movimentos sociais”. Na passada sexta-feira, dois manifestantes foram condenados a seis meses de prisão com pena suspensa.
João Camargo, membro da Plataforma, tinha já dito ao PÚBLICO ter havido uma “lavagem” da realidade por parte do executivo. Num comunicado hoje enviado à comunicação social, os “indignados” consideram as respostas do Governo insuficientes e aparentemente promotoras de “um tipo de actuação ilegal” por parte da PSP. Também as declarações do ministro da Administração Interna, que elogiou por várias vezes a actuação da polícia no dia da greve, são criticadas.
Para os “indignados”, não é viável haver já condenações, quando ainda não se conhece o desfecho da investigação à conduta dos agentes infiltrados na manifestação de 24 de Novembro. A par da investigação da própria PSP, as imagens e vídeos dos agentes não uniformizados mobilizaram ainda uma participação por parte do advogado Garcia Pereira, que está agora a ser analisada pelo procurador-geral da República.
De acordo com o também dirigente do PCTP/MRPP, estes agentes poderão ter instigado à “provocação de motim”. E, dizem os “indignados”, dois dos agentes que testemunharam no julgamento dos jovens condenados tinham já sido “identificados em múltiplas fotografias como agentes infiltrados e, potencialmente, como provocadores”, apesar de não ter havido nenhuma referência a esse assunto no mesmo processo.
“O Governo e a Justiça começaram a condenar a Democracia”, afirma a Plataforma, que apela a mais uma mobilização popular no próximo dia 21 de Janeiro. O que reclamam é que “se volte a exercer nas ruas o direito ao protesto e a defesa da Democracia e da Liberdade”, lê-se no comunicado.
No rescaldo das sentenças aplicadas a dois dos detidos na greve geral, a Plataforma 15 de Outubro veio hoje denunciar a “tentativa, por parte do governo português, de amedrontar e criminalizar os movimentos sociais”. Na passada sexta-feira, dois manifestantes foram condenados a seis meses de prisão com pena suspensa.
João Camargo, membro da Plataforma, tinha já dito ao PÚBLICO ter havido uma “lavagem” da realidade por parte do executivo. Num comunicado hoje enviado à comunicação social, os “indignados” consideram as respostas do Governo insuficientes e aparentemente promotoras de “um tipo de actuação ilegal” por parte da PSP. Também as declarações do ministro da Administração Interna, que elogiou por várias vezes a actuação da polícia no dia da greve, são criticadas.
Para os “indignados”, não é viável haver já condenações, quando ainda não se conhece o desfecho da investigação à conduta dos agentes infiltrados na manifestação de 24 de Novembro. A par da investigação da própria PSP, as imagens e vídeos dos agentes não uniformizados mobilizaram ainda uma participação por parte do advogado Garcia Pereira, que está agora a ser analisada pelo procurador-geral da República.
De acordo com o também dirigente do PCTP/MRPP, estes agentes poderão ter instigado à “provocação de motim”. E, dizem os “indignados”, dois dos agentes que testemunharam no julgamento dos jovens condenados tinham já sido “identificados em múltiplas fotografias como agentes infiltrados e, potencialmente, como provocadores”, apesar de não ter havido nenhuma referência a esse assunto no mesmo processo.
“O Governo e a Justiça começaram a condenar a Democracia”, afirma a Plataforma, que apela a mais uma mobilização popular no próximo dia 21 de Janeiro. O que reclamam é que “se volte a exercer nas ruas o direito ao protesto e a defesa da Democracia e da Liberdade”, lê-se no comunicado.
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