fonte: DN
PROTESTO
Passos Coelho vai ser hoje desafiado a emigrar
por LusaHoje
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Passos Coelho, primeiro-ministro
Fotografia © Leonardo Negrão - Global Imagens
O Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados vai hoje desafiar o primeiro-ministro a emigrar depois de Pedro Passos Coelho ter aconselhado os professores portugueses a olharem para o "mercado da língua portuguesa" como uma alternativa ao desemprego.
Em declarações à Lusa, um dos membros do Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados (GPPCD) explicou que o protesto de hoje à porta da residência oficial do primeiro-ministro foi convocado através da rede social 'facebook' pelo grupo "Indignados nas Escolas" e ao qual se associaram "imediatamente".
"É um protesto de resposta àquilo que são declarações inaceitáveis por parte do primeiro-ministro, que nós consideramos totalmente inaceitáveis e vergonhosas porque num país que tem a taxa de analfabetismo que tem, que tem os problemas de insucesso escolar que tem, que decidiu prolongar a escolaridade obrigatória até ao 12º ano, estar a mandar professores embora é de uma enorme irresponsabilidade", defendeu Miguel Reis.
As declarações a que Miguel Reis se refere fazem parte de uma entrevista dada por Pedro Passos Coelho ao jornal Correio da Manhã, onde o primeiro-ministro sugere aos professores portugueses que olhem para "o mercado de língua portuguesa" como uma alternativa ao desemprego que afeta a classe em Portugal.
"Em Angola e não só, o Brasil também tem uma grande necessidade, ao nível do ensino básico e secundário, de mão de obra qualificada", respondeu o primeiro-ministro quando questionado se aconselharia os professores excedentários em Portugal a abandonar a sua zona de conforto e procurar emprego noutro sítio.
O primeiro-ministro disse ter conhecimento de muitos professores que em Portugal não conseguem obter colocação, nem mesmo no sistema privado de ensino, e defendeu que nos próximos anos haverá muita gente que ou fará formação noutra área ou, querendo manter-se como professor, terá de encontrar uma alternativa nos países de língua portuguesa.
"Vamos estar amanhã [hoje] em frente à residência oficial do primeiro-ministro para o desafiar a ser ele então a emigrar", revelou Miguel Reis.
De acordo com este professor, os membros do GPPCD sentiram-se ofendidos com as declarações de Passos Coelho e decidiram, paralelamente, lançar uma declaração de repúdio que está disponível na internet (http://www.change.org/petitions/declarao-de-repdio-pelas-declaraes-de-pedro-passos-coelho) e pode ser assinada por qualquer pessoa.
"Provavelmente quando ela tiver muitas assinaturas, vamos entregá-la diretamente ao primeiro-ministro", adiantou.
Para além da ação de protesto marcada para hoje, o GPPCD está empenhado emc levar a cabo outras ações de luta e Miguel Reis adiantou que em janeiro planeiam "andar atrás" do ministro da Educação, Nuno Crato, nas iniciativas oficiais e públicas onde esteja presente e protestar junto da Segurança Social.
O protesto junto da Segurança Social tem a ver com o facto de, segundo o membro do GPPCD, terem-lhes chegado muitos casos de professores que já pediram o subsídio de desemprego ou o subsídio social de desemprego em setembro ou outubro e ainda não receberam nenhuma prestação.
O Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados vai hoje desafiar o primeiro-ministro a emigrar depois de Pedro Passos Coelho ter aconselhado os professores portugueses a olharem para o "mercado da língua portuguesa" como uma alternativa ao desemprego.
Em declarações à Lusa, um dos membros do Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados (GPPCD) explicou que o protesto de hoje à porta da residência oficial do primeiro-ministro foi convocado através da rede social 'facebook' pelo grupo "Indignados nas Escolas" e ao qual se associaram "imediatamente".
"É um protesto de resposta àquilo que são declarações inaceitáveis por parte do primeiro-ministro, que nós consideramos totalmente inaceitáveis e vergonhosas porque num país que tem a taxa de analfabetismo que tem, que tem os problemas de insucesso escolar que tem, que decidiu prolongar a escolaridade obrigatória até ao 12º ano, estar a mandar professores embora é de uma enorme irresponsabilidade", defendeu Miguel Reis.
As declarações a que Miguel Reis se refere fazem parte de uma entrevista dada por Pedro Passos Coelho ao jornal Correio da Manhã, onde o primeiro-ministro sugere aos professores portugueses que olhem para "o mercado de língua portuguesa" como uma alternativa ao desemprego que afeta a classe em Portugal.
"Em Angola e não só, o Brasil também tem uma grande necessidade, ao nível do ensino básico e secundário, de mão de obra qualificada", respondeu o primeiro-ministro quando questionado se aconselharia os professores excedentários em Portugal a abandonar a sua zona de conforto e procurar emprego noutro sítio.
O primeiro-ministro disse ter conhecimento de muitos professores que em Portugal não conseguem obter colocação, nem mesmo no sistema privado de ensino, e defendeu que nos próximos anos haverá muita gente que ou fará formação noutra área ou, querendo manter-se como professor, terá de encontrar uma alternativa nos países de língua portuguesa.
"Vamos estar amanhã [hoje] em frente à residência oficial do primeiro-ministro para o desafiar a ser ele então a emigrar", revelou Miguel Reis.
De acordo com este professor, os membros do GPPCD sentiram-se ofendidos com as declarações de Passos Coelho e decidiram, paralelamente, lançar uma declaração de repúdio que está disponível na internet (http://www.change.org/petitions/declarao-de-repdio-pelas-declaraes-de-pedro-passos-coelho) e pode ser assinada por qualquer pessoa.
"Provavelmente quando ela tiver muitas assinaturas, vamos entregá-la diretamente ao primeiro-ministro", adiantou.
Para além da ação de protesto marcada para hoje, o GPPCD está empenhado emc levar a cabo outras ações de luta e Miguel Reis adiantou que em janeiro planeiam "andar atrás" do ministro da Educação, Nuno Crato, nas iniciativas oficiais e públicas onde esteja presente e protestar junto da Segurança Social.
O protesto junto da Segurança Social tem a ver com o facto de, segundo o membro do GPPCD, terem-lhes chegado muitos casos de professores que já pediram o subsídio de desemprego ou o subsídio social de desemprego em setembro ou outubro e ainda não receberam nenhuma prestação.
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