quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professores ocupam ministério

fonte: TVI (notícia com vídeo)

Professores invadem Ministério da Educação 
Exigem ser recebidos pelo ministro Nuno Crato 
Por: Redacção / FC | 29- 9- 2011 11: 22, ACTUALIZADO ÀS 12:30

Um grupo de 20 professores está no Ministério da Educação e exigem ser recebidos pelo ministro Nuno Crato. São docentes que ficaram excluídos da bolsa de recrutamento.

Apesar do chefe de gabinete do secretário de Estado do Ensino Superior, João Filipe Queiró, ter dito que não há agenda para receber os docentes, os elementos presentes dizem que ficam no edifício o tempo que for necessário. Foram informados de que deveriam pedir uma audiência ao secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, cujas instalações se situam na Avenida 5 de Outubro.

Recorde-se que os resultados saíram no passado dia 19 e geraram uma onda de indignação. Muitos professores queixam-se que foram ultrapassados por colegas com menos anos de carreira e esta situação levou agora a que um grupo de professores esteja a no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, a pedir uma reunião com o ministro da Educação.

Recusam deixar as instalações e dizem que só saem quando forem recebidos.

Em comunicado enviado ao tvi24.pt explicam que «as irregularidades no concurso de professores devem ser imediatamente corrigidas». «Com a ideia peregrina dos contratos mensais, o Ministério impediu os professores que apenas se candidataram a contratos anuais de serem colocados, dado que os horários anuais foram disfarçados de temporários. Enganar as pessoas e brincar com as suas vidas é inaceitável», frisam.

Por isso, exigem que o ministério da Educação reconheça publicamente o erro e que volte a ser possível a candidatura antes do lançamento da próxima bolsa de recrutamento. Para além disso, é solicitado que «aos professores vítimas do erro ministerial ¿ quer permaneçam no desemprego quer venham a obter uma colocação posterior ¿ seja contabilizado o tempo de serviço a partir da data da bolsa de recrutamento em que o erro foi detectado (19 de Setembro)» e que «seja atribuída uma indemnização compensatória aos professores ultrapassados neste processo que já não venham a ser contratados no presente ano lectivo».

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