Comunicado N.º7
16 de Outubro de 2011, 02:27
Assembleia Popular em S. Bento tem agenda política própria
Hoje, 16 de Outubro, está agendada nova Assembleia Popular, às 19h, em frente ao Parlamento, em Lisboa.
Depois de perto de 100 mil cidadãos terem tomado o destino nas próprias mãos e dado voz ao seu direito de protesto, foi dado seguimento à Assembleia Popular prevista onde a plataforma organizadora da manifestação apresentou a sua proposta conjunta de continuidade, onde constam os seguintes pontos:
- Apelar a todas as forças sociais, pessoas organizadas ou não, movimentos sociais e sindicatos, que se unam a esta luta que é internacional, que expressa a voz dos povos da Europa e do Mundo contra um regime económico e político de suicídio, profundamente antidemocrático, cuja consequência final é a destruição das sociedades e da vida das pessoas.
- Apelar aos sindicatos e às comissões de trabalhadores a convocatória urgente de uma greve geral nacional - contra o acordo da Troika, contra o pagamento de uma dívida que o povo português não contraiu e da qual não retirou qualquer benefício, contra as privatizações que o governo pretende levar a cabo, nomeadamente das Águas de Portugal, TAP, CTT, CP, RTP e outras, contra a nova lei dos despedimentos, contra a precariedade imposta às nossas vidas e contra as medidas de austeridade impostas pelo governo do capital, que estão a destruir a vida das pessoas.
- Reunir nova Assembleia Popular, às 19h, em frente ao Parlamento, a 16 de Outubro.
- Apelar a iniciativas populares de desobediência civil pacífica, expressando a nossa contestação diária ao futuro negro que os ricos nos dizem ser o único possível.
- Marcação de nova manifestação [cuja data ficou por definir no decurso da Assembleia Popular, de 16 de Outubro].
- Apoio de futuras mobilizações internacionais no espírito do 15 de Outubro, que juntou milhões de pessoas em 951 cidades e 82 países.
- Sendo que o 15 de Outubro não é, de maneira alguma, o fim da luta, pede-se a todos que se unam numa rede de pessoas e organizações activistas com direito à palavra, à proposta e ao voto, para continuarmos a luta política, através de um movimento informal mas inclusivo e plural, que aceita todos quantos se revejam no seu manifesto.
Amanhã a agenda política será novamente debatida em frente à Assembleia da República.
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