Temos uma palavra a dizer!
Somos cidadãs e cidadãos livres e empenhados, queremos que a nossa voz se oiça e, ao contrário dos burocratas no poder, temos soluções para a crise!
Sábado, 15 de outubro, centenas de milhar de cidadãos vão sair à rua em todo o mundo para exigir uma maior participação na vida pública, o fim da precariedade e uma maior transparência na actividade política. Por todo o planeta o capitalismo selvagem quer impor a sua ordem. Aqui, na China, nos Estados Unidos, onde quer que seja. Se a opressão é mundial, a indignação e a revolta têm também de o ser a partir daqui, destas ruas, da nossa vida, do nosso quotidiano constantemente agrilhoado.Todos pressentimos que a Europa e o mundo estão a caminho do desastre por causa de um modelo económico baseado na ganância absurda, no lucro desenfreado, no desperdício sem limites.
Sabemos também que temos apenas uma vida e queremos vivê-la em plenitude. A felicidade não pode repousar nos bens que possuímos ou no número de dígitos a que cresce ou decresce a economia mundial. Ela reside na capacidade que temos de ser dignos da nossa condição: humanos. Na nossa capacidade de construir laços de solidariedade, de igualdade e de fraternidade, numa sociedade sem explorados nem exploradores, sem oprimidos nem opressores. Numa sociedade sem exclusão seja qual for a sua origem.
Somos cidadãos de todas as gerações, mulheres e homens, de todas as minorias, de todas as maiorias, jovens, velhos, gente de corpo inteiro que exige respeito, consideração, gente que não deixa que a levem por tola.
Queremos um desenvolvimento sustentado onde o trabalho, a competência, a honestidade, o respeito pela natureza e pelo meio ambiente sejam os valores fundamentais.
Somos contra a opacidade na vida política, contra a corrupção, contra a democracia limitada e compartimentada em que nos querem enclausurar. A democracia que queremos não se limita ao voto de quatro em quatro anos.
Exigimos, neste tempo das novas tecnologias e da sociedade em rede, novas soluções, novas alternativas que tragam o poder cada vez mais próximo das pessoas, abrindo-lhes horizontes de participação, horizontes de liberdade.
Traz a tua família e os teus amigos. Vamos comemorar também os 100 anos do nascimento de Manuel da Fonseca. E, com o escritor alentejano, dizer às novas gerações: "Levanta os olhos do chão, que eu quero ver nascer o sol".
Junta-te aos teus iguais!
Vemo-nos na Praça do Sertório, a partir das 15 horas.
Sábado, 15 de Outubro, o protesto vai estar na rua, em Évora.
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