por Lusa13 Setembro 2011
"Artistas e Públicos Indignados" dão na quinta-feira de manhã uma conferência de imprensa em Lisboa para explicar os motivos que estão na base do protesto marcado para as 17:00 de sábado, no Rossio.
A informação foi avançada à agência Lusa por Paulo Raposo, um dos mentores da iniciativa que visa alertar para o "actual estado de degradação" da Cultura e exigir "uma nova cultura política e novas políticas culturais".
Segundo Paulo Raposo, a iniciativa convocada para Lisboa "não é um protesto sectorial". "Não se trata de um convite à indignação das artes e da cultura, não estamos a pedir mais subsídios nem mais migalhas para o sector da cultura. Estamos apenas a aproximar-nos daquilo que o filósofo Zigmunt Bauman disse há pouco, que o futuro de um país está na cultura", sublinhou.
Acrescentou que a iniciativa não será um protesto de jovens, já que congrega pessoas de várias faixas etárias, nem se confinará a pessoas dedicadas às artes, mas a todos os que se preocupam com o estado da Cultura em Portugal.
"As pessoas não podem ser deixadas à sua sorte ou encaradas como mercadorias, queremos um país melhor e não apenas culturalmente melhor e a cultura, a arte, a educação e a ciência são fundamentais para isto", observou.
Antropólogo e professor no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Paulo Raposo acrescentou que mais de uma centena de pessoas já manifestaram intenção de estar presentes no protesto. A iniciativa foi convocada através de uma rede social, resultou de vários debates editados em publicações colectivas e foi divulgada na passada sexta-feira.
Nas Caldas da Rainha, onde entre a próxima sexta-feira e domingo decorre um evento cultural -- o 1.º Art Show -- os participantes interromperão os espetáculos, entre as 17:00 e as 17:30, em solidariedade com os participantes no protesto de Lisboa, disse Paulo Raposo.
Évora, Coimbra, Porto e, provavelmente, Tavira são cidades onde poderão decorrer iniciativas similares à de Lisboa ainda que não haja uma certeza sobre a sua realização, indicou.
Para Paulo Raposo, um país que se dedica apenas à questão financeira e que abdica da cultura está a abdicar do futuro.
Artistasepublicosindignados@gmail.com é o endereço do protesto de sábado, através do qual os promotores da iniciativa vão sabendo quem irá aderir. Para as 19:00, está prevista uma reunião e debate aberto a todos os participantes.
Entre os promotores do protesto contam-se a programadora, encenadora e actriz Dolores de Matos, a professora e crítica de teatro Eugénia Vasques, o dramaturgo e investigador Joaquim Paulo Nogueira e o autarca Mário Nuno Neves.
Da lista de subscritores do documento de suporte do protesto, e que já manifestaram intenção de participar, constam nomes como o da coreógrafa e bailarina Vânia Gala, os atores Albano Jerónimo e Elmano Sancho, a atriz e cantora Ana Brandão, o poeta Luís Araújo, os músicos Jorge Palma e Carlos Salomé e a socióloga, investigadora e antiga secretária de Estado da Educação Ana Benavente.
A informação foi avançada à agência Lusa por Paulo Raposo, um dos mentores da iniciativa que visa alertar para o "actual estado de degradação" da Cultura e exigir "uma nova cultura política e novas políticas culturais".
Segundo Paulo Raposo, a iniciativa convocada para Lisboa "não é um protesto sectorial". "Não se trata de um convite à indignação das artes e da cultura, não estamos a pedir mais subsídios nem mais migalhas para o sector da cultura. Estamos apenas a aproximar-nos daquilo que o filósofo Zigmunt Bauman disse há pouco, que o futuro de um país está na cultura", sublinhou.
Acrescentou que a iniciativa não será um protesto de jovens, já que congrega pessoas de várias faixas etárias, nem se confinará a pessoas dedicadas às artes, mas a todos os que se preocupam com o estado da Cultura em Portugal.
"As pessoas não podem ser deixadas à sua sorte ou encaradas como mercadorias, queremos um país melhor e não apenas culturalmente melhor e a cultura, a arte, a educação e a ciência são fundamentais para isto", observou.
Antropólogo e professor no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Paulo Raposo acrescentou que mais de uma centena de pessoas já manifestaram intenção de estar presentes no protesto. A iniciativa foi convocada através de uma rede social, resultou de vários debates editados em publicações colectivas e foi divulgada na passada sexta-feira.
Nas Caldas da Rainha, onde entre a próxima sexta-feira e domingo decorre um evento cultural -- o 1.º Art Show -- os participantes interromperão os espetáculos, entre as 17:00 e as 17:30, em solidariedade com os participantes no protesto de Lisboa, disse Paulo Raposo.
Évora, Coimbra, Porto e, provavelmente, Tavira são cidades onde poderão decorrer iniciativas similares à de Lisboa ainda que não haja uma certeza sobre a sua realização, indicou.
Para Paulo Raposo, um país que se dedica apenas à questão financeira e que abdica da cultura está a abdicar do futuro.
Artistasepublicosindignados@gmail.com é o endereço do protesto de sábado, através do qual os promotores da iniciativa vão sabendo quem irá aderir. Para as 19:00, está prevista uma reunião e debate aberto a todos os participantes.
Entre os promotores do protesto contam-se a programadora, encenadora e actriz Dolores de Matos, a professora e crítica de teatro Eugénia Vasques, o dramaturgo e investigador Joaquim Paulo Nogueira e o autarca Mário Nuno Neves.
Da lista de subscritores do documento de suporte do protesto, e que já manifestaram intenção de participar, constam nomes como o da coreógrafa e bailarina Vânia Gala, os atores Albano Jerónimo e Elmano Sancho, a atriz e cantora Ana Brandão, o poeta Luís Araújo, os músicos Jorge Palma e Carlos Salomé e a socióloga, investigadora e antiga secretária de Estado da Educação Ana Benavente.
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