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Apartidarismo é uma ideologia política, na qual organismos (movimentos sociais, associações, agremiações, etc.), ditos apartidários, prezam por manter distância entre o que é construído e/ou defendido dentro da organização e interesses quaisquer de qualquer partido político.
De forma prática, grupos que se organizam deste forma, até aceitam dentro de si militantes de partidos políticos (apartidarismo não é antipartidarismo), mas desde que estes saibam diferenciar bem estes dois espaços de atuação. Não se deve disputar internamente estas organizações com o intuito de que esta possa funcionar como braço político de partido algum.
Dentre os movimentos apartidários, podemos citar algumas cooperativas, organizações não-governamentais independentes e grupos culturais de inserção junto às massas. Pode ser compreendido também como ministros escolhidos por um presidente para compor o gabinete, que não necessáriamente políticos, ou seja, são técnicos em determinadas funções.
Dentre as mobilizações mundiais recentes é possível destacar o 15M na Espanha como principal exemplo de movimento apartidarista.
Laicismo
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O laicismo é uma doutrina filosófica que defende e promove a separação do Estado das igrejas e comunidades religiosas, assim como a neutralidade do Estado em matéria religiosa.
Os valores primaciais do laicismo são a liberdade de consciência, a igualdade entre cidadãos em matéria religiosa, e a origem humana e democraticamente estabelecida das leis do Estado. (...)
A palavra laico é um adjetivo que significa uma atitude crítica e separadora da interferência da religião organizada na vida pública das sociedades contemporâneas. Politicamente podemos dividir os países em duas categorias, os laicos e não laicos, em que nos países politicamente laicos a religião não interfere directamente na política, como é o caso dos países ocidentais em geral. Países não laicos são teocráticos, e a religião tem papel ativo na política e até mesmo constituição, como é o caso do Irã e do Vaticano, entre outros.
Pacifismo ou não-violência
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Não-Violência refere-se a uma série de conceitos sobre moralidade, poder e conflitos que rejeitam completamente o uso da violência nos esforços para a conquista de objetivos sociais e políticos. Geralmente usado como sinônimo para pacifismo, a partir do meio do século XX o termo não-violência passou a ser aplicado também para designar conflitos sociais que não utilizavam o uso de violência, assim como movimentos políticos e filosóficos que também utilizam os mesmos conceitos.
O termo não-violência é comumente associado à luta pela independência da Índia, que foi liderada por Mahatma Gandhi, e à luta pelos direitos civis dos estadunidenses de origem africana, liderada por Martin Luther King. O movimento realizado na Índia foi fortemente influenciado pelas idéias de não-violência de Henry David Thoreau e do anarquismo cristão de Leon Tolstoy. Nos dias atuais é fortemente influenciada pelo Humanismo de SILO. (ver Movimento Humanista)
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