Greve geral de 48 horas na Grécia contra novo pacote de austeridade
19.10.2011 08:05
Os dois principais sindicatos gregos iniciam hoje uma greve geral de 48 horas contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo governo, num país que permanece paralisado por diversas paralisações setoriais.
O Executivo do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK) prepara-se para aprovar na quinta-feira no Parlamento um novo conjunto de medidas que implicam o fim dos contratos coletivos, novo aumento de impostos, para além de um projeto lei que prevê o desemprego parcial de 30 mil trabalhadores do setor público até ao final do ano e uma grelha única de salários na função pública.
As principais centrais sindicais já convocaram uma concentração para quinta-feira frente ao Parlamento, que coincide com a discussão e eventual aprovação do pacote de medidas de austeridade adicionais, elaborado em conjunto com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, justificada pela necessidade em reduzir o défice do país e fomentar o crescimento económico.
"Ao exprimir o protesto dos trabalhadores contra o projeto-lei que prevê novas medidas de austeridade 3/8, a Confederação Geral dos Trabalhadores
GSEE, assalariados do setor privado 3/8 decidiu prolongar a greve geral anunciada inicialmente para 19 de outubro até 20 de outubro", referiu o sindicato em comunicado divulgado na passada quinta-feira.
A GSEE exige o "fim das políticas desastrosas e estéreis" impostas aos trabalhadores. A central sindical Adedy (sindicatos da função pública) também anunciou a sua adesão à greve de 48 horas.
A adesão à greve dos controladores aéreos já implicou a anulação de todos os voos das companhias gregas Aegean Airlines e Olympic Air, enquanto estão previstos cancelamentos ou importantes atrasos nos serviços das companhias internacionais.
A Grécia confronta-se há várias semanas com diversos conflitos laborais e manifestações, quando os últimos números oficiais referiam que a taxa de desemprego já atingiu 16,5 por cento, contra 12 por cento no início do ano, afetando mais de 820 mil pessoas.
Os dois principais sindicatos gregos iniciam hoje uma greve geral de 48 horas contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo governo, num país que permanece paralisado por diversas paralisações setoriais.
O Executivo do Partido Socialista Pan-Helénico (PASOK) prepara-se para aprovar na quinta-feira no Parlamento um novo conjunto de medidas que implicam o fim dos contratos coletivos, novo aumento de impostos, para além de um projeto lei que prevê o desemprego parcial de 30 mil trabalhadores do setor público até ao final do ano e uma grelha única de salários na função pública.
As principais centrais sindicais já convocaram uma concentração para quinta-feira frente ao Parlamento, que coincide com a discussão e eventual aprovação do pacote de medidas de austeridade adicionais, elaborado em conjunto com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, justificada pela necessidade em reduzir o défice do país e fomentar o crescimento económico.
"Ao exprimir o protesto dos trabalhadores contra o projeto-lei que prevê novas medidas de austeridade 3/8, a Confederação Geral dos Trabalhadores
GSEE, assalariados do setor privado 3/8 decidiu prolongar a greve geral anunciada inicialmente para 19 de outubro até 20 de outubro", referiu o sindicato em comunicado divulgado na passada quinta-feira.
A GSEE exige o "fim das políticas desastrosas e estéreis" impostas aos trabalhadores. A central sindical Adedy (sindicatos da função pública) também anunciou a sua adesão à greve de 48 horas.
A adesão à greve dos controladores aéreos já implicou a anulação de todos os voos das companhias gregas Aegean Airlines e Olympic Air, enquanto estão previstos cancelamentos ou importantes atrasos nos serviços das companhias internacionais.
A Grécia confronta-se há várias semanas com diversos conflitos laborais e manifestações, quando os últimos números oficiais referiam que a taxa de desemprego já atingiu 16,5 por cento, contra 12 por cento no início do ano, afetando mais de 820 mil pessoas.
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