foto de 3 de Setembro
Angola: «Jornalistas são o principal alvo»
Por: Redacção / CP | 25- 9- 2011 12: 31
Incidente com jornalista da RTP na marcha de jovens em Luanda
Uma marcha de jovens em Luanda, Angola, arrancou este domingo com problemas entre os jornalistas e indivíduos à paisana. Os manifestantes querem a demissão do actual presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
«Não está a ser pacífica, desde o momento em que os jornalistas passaram a ser o principal alvo. Fomos afugentados local. Terá sido colocado na vista de um jornalista da RTP um líquido estranho e há uma espécie de perseguição aos jornalistas», contou à TVI24 Alexandre Neto, da Rádio Voz da América.
«Um indivíduo não identificado, que supomos ligado à segurança, foi ter com o jornalista da RTP e tentou raptar a câmara de vídeo. A polícia tentou agarrar o indivíduo e a câmara partiu-se» na confusão, disse também à agência Lusa Massilon Chindombe, um dos organizadores, que pedem a libertação do grupo de manifestantes detidos a 3 de Setembro.
Já Carlos Silva, um jovem que também integra a organização, revelou outro alegado incidente entre a polícia e um jornalista da Rádio Despertar. Segundo o jornalista Alexandre Neto, há homens que «se confundem» com manifestantes na rua, estão «à paisana», mas «alguns são ilustres figuras destes andares». «São seguranças ou de um serviço especial», adiantou.
A marcha foi parada pela polícia 10 minutos depois de ter começado, com a autoridade a apelar aos manifestantes para seguirem o itinerário autorizado. Os cerca de 100 jovens deixaram o cemitério Santana às 11h00 e dirigiam-se para o largo da Independência. «Andaram apenas 500 metros e foram travados. Agora cantam e gritam», disse o jornalista.
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fonte: Público
Activistas só conseguiram avançar durante dez minutos
Marcha de jovens em Luanda contra o regime foi estancada pela polícia
Por PÚBLICO, 25.09.2011 - 12:14 Notícia actualizada às 13h40
A marcha convocada hoje por jovens activistas para Luanda, a pedir a deposição do Presidente José Eduardo dos Santos, foi estancada pela polícia dez minutos apenas após ter começado, a partir do cemitério de Santa Ana.Activistas só conseguiram avançar durante dez minutos
Marcha de jovens em Luanda contra o regime foi estancada pela polícia
Por PÚBLICO, 25.09.2011 - 12:14 Notícia actualizada às 13h40
Jang Nomada, um dos activistas, ao telefone, dá conta de um ambiente de grande confusão e troca de palavras alteradas no local com a polícia, onde centenas de jovens se juntaram e, por volta das 11h, tentaram começar a encaminhar-se em direcção à Praça da Independência.
"Mas apenas nos deixaram avançar um quilómetro, se tanto, depois da concentração no cemitério. Mandaram-nos parar e ameaçaram-nos", conta Nomada, que diz estarem com ele outros 500 manifestantes, parados no caminho por "entre 40 a 50 agentes". Segundo esta fonte não houve confrontos da polícia com os activistas, mas "partiram a câmara de um jornalista da RTP ", o qual terá sido também obrigado a abandonar o local.
O angolano Wilsom Manuel Xuxuto conta no Facebook que "a maior preocupação" da polícia que vigia a manifestação "é que não haja câmaras ou telemóveis a fotografar o evento para que pareça nunca ter existido". "Mas já temos aqui alguns vídeos que testemunharão a moldura humana da manifestação de hoje", assegura.
O contingente policial instou os manifestantes a seguirem o percurso que lhes tinha sido determinado pelo Governo Provincial de Luanda (GPL), mobilizando-se em cordão em frente da marcha e reiterando que os jovens não deveriam violar as ordens emitidas. "Nós mostrámos-lhes a carta da autorização [da manifestação] para mas eles não ligam. E vamos ficar aqui, assim parados, para demonstrar que respeitamos a lei", argumenta Nomada.
Rafael Marques, que acompanha os acontecimentos em Luanda em contacto com conterrâneos angolanos a partir de Lisboa, relata que "há muitos polícias à paisana no meio dos manifestantes". "Tentam impedir que tirem fotografias ou que registem imagens do que se está a passar", narra, confirmando não ter também informações sobre confrontos directos entre os agentes e os activistas. "Creio que desta vez não farão mais do que tentar controlar o grupo, mas o número de pessoas na rua está a aumentar", diz ainda.
Nesta marcha de hoje, os jovens activistas pedem também a libertação de outros 18 manifestantes detidos num outro protesto no início do mês, pelos crimes de desordem, ruído, tumulto, desobediência e danos, e nos quais foram condenados a penas entre os três meses e 45 dias de prisão. A manifestação de 3 de Setembro foi a mais violenta no movimento de contestação a Eduardo dos Santos, lançado com um primeiro protesto que reuniu 17 jovens a 7 de Março passado.
25.09.2011 - 07:30 Por Joana Gorjão Henriques
“Na missiva, datada de 20 de setembro, e dirigida ao governador provincial de Luanda, os jovens precisam que a iniciativa vai decorrer sob o lema "Liberdade dos Manifestantes presos no passado dia 03" (...).
Os organizadores da iniciativa de domingo lembram que o artigo 47 da Constituição garante a "todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da Lei".
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Os organizadores da iniciativa de domingo lembram que o artigo 47 da Constituição garante a "todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da Lei".
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